Era um dia de muito calor, parecia que todo mundo tinha resolvido ir ao parque, levando suas crianças e familiares para um dia de lazer.
Mas algo me chamou a atenção: enquanto eu estava com minha prima no escorrega, muitas crianças desceram a grama correndo ( em torno de dez crianças) e foram cada uma para um brinquedo. Porém, havia uma que sempre ficava para trás. Ela tentava acompanhar o grupo, mas nunca conseguia, talvez por ser a menor de todas as crianças.
Era uma menina magrinha, loira, dos olhos bem escuros, com expressão cheia de alegria e um sorriso que demonstrava sua sede de viver.
As mães observavam seus filhos de longe, conversavam e se distraiam.
A menininha sempre era a última a ir a todos os brinquedos e nenhuma outra das outras crianças a esperavam. E mesmo apesar das crianças não darem tanta atenção a ela e de não a esperarem, a menina não tirava seu lindo sorriso do rosto.
Quando as mães chamaram as crianças para irem embora, a menina estava mais feliz, mesmo sendo sempre deixada para trás. Parecia que ela tinha a certeza de que um dia isso mudaria.
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