quarta-feira, 16 de junho de 2010

(veterinária)

Victoria Maria R. Rivero (1° G)

Quando eu era criança, sonhava em ser veterinária, junto com a minha prima. É normal meninas de sete a doze anos sonhar em ser veterinária, médica ou professora. Eu não gostava de bonecas, adorava ver meus bichinhos em cima do armário, que ficava ao lado na minha cama. Mas quase não podia tê-los do meu lado, pois na época dormíamos lado a lado, eu e meu irmão, já que ele era alérgico a pelúcia e a pelo. Eu quase não dormia com eles. Mas eu esperava ele cair no sono e pegava o bichinho que eu recém ganhara e brincava um pouco e se eu reparava que ia cair no sono, colocava-o debaixo da minha cama.

Ainda nessa época, eu tinha uma cachorrinha, foi o que me deu mais vontade de ser veterinária. Como fui criada ao lado de animais, fingia cuidá-los como se fosse veterinária.

Mas o tempo foi passando e quando fiz catorze anos, minha cachorra teve um problema de saúde e acabou falecendo por causa desse problema. Mas durante o tempo que ela estava doente, decidi ver se eu tinha vocação para ser veterinária. Cuidei dela no início da doença, mas o caso foi ficando mais grave, ao ponto de termos que sacrificá-la. Eu não fui capaz de estar ao lado dela, estava perdida, desesperada, confusa... Tudo o que uma veterinária não podia estar em um momento daquele.

Mas hoje, quase não tenho certeza do que quero me formar. Há muitas profissões que me atraem e ainda sim quero me misturar com os animais e com o meio ambiente. Mas cirurgiã-veterinária já não tenho tanta certeza. Adoro ajudar animais e choro ao ver um deles jogados como lixo. Mas abrir um, enfiar a mão dentro dele e ver que um ou outro pode morrer na minha mão? Sei lá? Acho que não é mais uma opção!

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Sua crônica ficou ótima. Não se esqueça da próxima vez de criar um título bem sugestivo!

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