quarta-feira, 19 de maio de 2010

O dilema da profissão



por Renata, Luana e Lucas Dias - 1°E

Esse negócio de profissão nunca foi uma coisa muito concreta para mim. Eu sempre quis ser tudo, sempre quis fazer tudo ao mesmo tempo.

Até aos nove anos de idade, eu dizia que queria ser veterinária, mas ao lembrar do sangue e dermatites, resolvi “trancar” essa ideia.

E quando me perguntava o que eu queria ser, depois de ter trancado minha ideia, eu dizia o que quase todos os adolescentes dizem: “eu não sei”.

Dois anos depois, em uma conversa com meu primo, descobri o que fazia um arqueólogo e, de novo, decidi “mudar de profissão” (e eram apenas profissões nada a ver com a outra).

Mas eu ficava pensando: “um arqueólogo viaja por aí, procurando coisas do passado, mas, e se eu nunca achar nada?”

Vou confessar a vocês que eu queria uma coisa fácil e que “rendesse”, mas só depois fui descobrir que para tudo a gente precisa lutar e que nada vem de mão beijada. Que tudo que vem fácil, vai fácil.

Mais dois anos se passaram e, nesse meio tempo, eu sempre ouvia os problemas de todo mundo e esquecia de me preocupar com os meus, e o pior de tudo é que eu gostava de me preocupar, de ouvir e de aconselhar os outros.

E então, decidi unir o útil ao agradável, como diz a minha mãe, e hoje se você vier me perguntar qual a profissão que eu vou seguir, eu vou te responder: “Psicologia”.

Quem sabe quando eu estiver formada, eu possa ajudar muitas pessoas com o dilema da profissão, afinal, ninguém nasce sabendo o que quer ser ou o que vai ser, nós nascemos como uma folha em branco, que vamos preenchendo-a aos poucos.




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